O governo federal decidiu não retomar o horário de verão em 2024, após considerar a proposta por semanas. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o adiantamento dos relógios não é necessário para garantir o fornecimento de energia durante um dos períodos mais secos do país. A possibilidade de reavaliar a medida será discutida para 2025.
Silveira destacou que a decisão foi baseada em aspectos técnicos, garantindo que não haverá problemas na geração e no abastecimento de energia. Desde 2019, o horário de verão está suspenso, pois estudos anteriores mostraram que a prática não gerava economia significativa de energia, uma vez que os consumidores têm adotado mais aparelhos como ar-condicionado e ventiladores.
Recentemente, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou um estudo que indicou que o horário de verão poderia reduzir a demanda máxima em até 2,9% em situações críticas, além de potencialmente economizar R$ 400 milhões nos custos operacionais entre outubro e fevereiro. Apesar disso, Silveira afirmou que não se sentia convencido da necessidade de retomar a prática, especialmente após os novos dados apresentados pelo ONS.
Além da questão do horário de verão, o governo está explorando outras alternativas para melhorar a geração de energia durante o verão, como aumentar a capacidade das linhas de transmissão e otimizar o uso de água na Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Com informações de Gazeta do Povo