Pais de alunos estão assustados com as frequentes brigas que vem acontecendo em frente as escolas estaduais de Barroso.
Kátia Mello, mãe de dois estudantes da rede estadual de ensino, diz estar preocupada com as brigas que vem ocorrendo de fora da escola. Kátia também sugere a presença de militares, tanto no momento da entrada quanto na saída escolar, a fim de impor ordem no local.
A Rádio Liberdade FM entrou em contato com o Conselho Tutelar de Barroso para buscar informações sobre a possível razão destas brigas entre os alunos.
Maria de Fátima Nogueira, atual presidente do Conselho, relatou que as brigas sempre aconteceram e que a diferença é que estão cada vez mais violentas, inclusive, turmas de alunos marcando brigas em grupos na internet. Para ela, isso impõe medo nas escolas e nos pais.
Em entrevista à Rádio Liberdade FM, três diretores de escolas estaduais locais falaram sobre o assunto.
Para o diretor da Escola Estadual Francisco Antônio Pires, Waldeber Fraga, os conflitos são um reflexo da pandemia devido ao pouco tempo de convívio entre os alunos. Há também questões ligadas a ansiedade, estresse, medo da socialização e fatos exteriores como vivência familiar.
Sônia Mattos, diretora da Escola Estadual Prefeito Geraldo Napoleão de Sousa, enfatizou a responsabilidade familiar com relação aos comportamentos destes alunos que promovem a violência. Também ressalta o papel da escola em lapidar a educação vinda de casa.
Já Maximiliano Garcia, diretor da Escola Estadual Cônego Luiz Giarola Carlos, relata que a instituição sozinha não consegue resolver a questão, pois a solução se encontra no trabalho conjunto da família, escola e poder público.
A reportagem também entrou em contato com a Superintendência Regional de Ensino de Barbacena. A Superintendente, Patrícia Russo, informou estar acontecendo uma capacitação do Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação em direito humanos, o SIMA, envolvendo gestores e educadores para tratamentos adequados em situações de conflitos.