O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (10) as novas orientações para os casos de infecção pelo coronavírus.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, as recomendações para pessoas que estão com quadro leve de Covid-19 é realizar isolamento de, no mínimo, sete dias.
Caso essa pessoa infectada continue assintomática, sem febre ou não utiliza remédios antitérmicos até o quinto dia, o ministério orienta fazer o teste RT-PCR para detectar o vírus.
Se der negativo, a pessoa pode ser liberada do isolamento, mas mantendo cuidados – como utilização de máscaras e evitar aglomerações, por exemplo.
Por outro lado, se essa pessoa infectada com quadro leve testar positivo ao 5º dia de sintomas, deverá manter o isolamento até completar o ciclo de 10 dias, saindo da quarentena somente após testar negativo.
Se o ciclo de 10 dias for completado e a pessoa continuar com sintomas leves, não é necessário fazer novo teste RT-PCR.
Em seu pronunciamento, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou que o governo federal vai distribuir 28,2 milhões de testes de antígeno para o coronavírus ainda neste mês de janeiro, em meio à alta no número de novos casos de infecção e disseminação da variante Ômicron.
O ministro também frisou que ainda não há estimativa de quantas mortes pela variante foram registradas, mas disse que “onde a vacinação caminhou bem não temos uma correspondência entre o número de mortes proporcionais ao aumento de casos”.
“Como o Brasil avançou muito em relação à campanha de vacinação, nós podemos vislumbrar um cenário parecido com o que acontece nesses países”, alegou Queiroga.
Porém, ele não mencionou o fato de o ministério ter restabelecido os sistemas de armazenamento de dados referentes à pandemia somente na última sexta-feira (7), após um mês do ataque hacker que provocou um apagão nos dados.
Recomendação de isolamento anterior
Até o momento, a recomendação que vigorava no país era de quarentena por até 14 dias para infectados com a doença.
A mudança no protocolo do Ministério da Saúde se baseou, segundo Medeiros, na redução do tempo de isolamento adotada nos Estados Unidos e na Inglaterra.
Informações: O Tempo