O Secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, afirmou que a retirada da obrigatoriedade do uso de máscaras para conter a Covid-19 no Estado pode ocorrer ainda neste ano, mas que ainda não é o momento para que a medida seja tomada. Interlocutores do Executivo afirmam não haver chance de que a suspensão do uso ocorra em novembro, mas que talvez em dezembro ela possa ser determinada.
O médico argumenta que o cenário atual ainda não dá condições para retirada do uso compulsório de máscaras em ambientes públicos – em especial, nos fechados – e é preciso aumentar a cobertura (vacinal) em duas doses (ou dose única) da população.
Segundo Baccheretti, no decorrer do mês de novembro, há uma expectativa de que Minas ultrapasse 75% do público vacinado com duas doses em relação à população total. Assim que essa marca for atingida, caso os índices de disseminação da doença continuem baixos, o grupo técnico pode discutir e achar esse caminho da desobrigação do uso de máscaras.
A Secretaria de Estado da Saúde informou, com a primeira dose das vacinas contra Covid-19 já foi aplicada em mais de 15 milhões de mineiros e, com a duas, ou dose única, 11 mais de 11 milhões.
Apesar de admitir a possibilidade de que o uso de máscaras possa ser flexibilizado ainda em 2021, Bacherretti ressalta que isso ocorreria, apenas, em locais abertos.
A primeira capital a abolir a obrigação do uso de máscaras no Brasil foi o Rio de Janeiro, na semana passada. São Paulo anunciou, em nível estadual, que planeja reverter a obrigatoriedade em dezembro. No dia de ontem, o Distrito Federal passou a permitir o trânsito de pessoas em espaços públicos sem o item de proteção.
Informações: O Tempo
Foto: Alexandre Motta