Um morador da Avenida Prefeito Genésio Graçano, nas proximidades da Praça do Forninho, em Barroso, entrou em contato com a Rádio Liberdade FM no início desta semana para relatar uma preocupação coletiva: o incômodo causado pela aglomeração de pessoas e o som de veículos, que estariam se estendendo até as 5h da manhã na região.
De acordo com as informações enviadas, a concentração ocorre nas imediações de um estabelecimento comercial, fazendo com que a região se torne um ponto de encontro para o consumo de bebidas alcoólicas após o término da rodada do Futsal de Verão do Ceclans, nos fins de semana.
No entanto, as informações indicam que, além da perturbação do sossego, a localidade está enfrentando problemas com pessoas utilizando a via pública e muros das residências próximas como banheiros.
Sobre o som, o denunciante explicou que, “quando os moradores acionam a Polícia Militar, ela coíbe apenas o som alto dos veículos até a chegada dos policiais, retornando o som após a retirada das viaturas.”. Ele afirmou ainda ter feito contato com os proprietários do estabelecimento, que, por sua vez, alegaram não se responsabilizar pelos acontecimentos na área externa.
A emissora, como de praxe, entrou em contato com a Polícia Militar, que informou não ser de sua responsabilidade a fiscalização de estabelecimentos comerciais da cidade, incluindo, por exemplo, o seu funcionamento. Essa ação compete tanto ao município, por meio do Código de Posturas, quanto ao Ministério Público. Além disso, foi confirmada à reportagem a existência de diversos boletins de ocorrência de perturbação do sossego na localidade.
Diante do exposto, a reportagem entrou em contato com o Executivo para levar a demanda da população e buscar uma resposta efetiva quanto à solução do problema. Na ocasião, questionamos a existência e atuação de um fiscal de postura no município, um possível registro de fiscalização em data pretérita, as medidas tomadas, bem como a regularidade e o cumprimento do alvará conforme as normas previstas, além de um prazo para realizar uma fiscalização no local, com base no Código de Posturas do município, cumprindo o pressuposto. No entanto, até o fechamento desta matéria, na tarde desta sexta-feira, 31 de janeiro, não houve resposta da pasta responsável.
Por fim, o morador declarou que uma ação coletiva já está em andamento junto ao Ministério Público.