Começa a valer nesta-segunda-feira (04), o limite de até 1.000 reais para transferências no PIX no período das 20h às 6h da manhã. É uma medida de segurança do Banco Central para evitar roubos e sequestros relâmpagos durante à noite.
A restrição vale tanto para transações por PIX, quanto para outros meios de pagamento, como transferências entre bancos, via TED e DOC, pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos.
O cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras. Mas, os aumentos serão efetivados de 24 horas a 48 horas após o pedido, não são imediatos.
As facilidades do PIX são importantes, mas é preciso ficar muito atento aos golpes. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) as tentativas de fraude registradas com o PIX pelos bancos foram os ataques de phishing, isto é, quando o criminoso se passa por uma empresa ou pessoa de confiança para conseguir senhas ou dados pessoais e financeiros.
Para escapar, o consumidor deve desconfiar de mensagens que peçam essas informações, evitar links e anexos; e proteger suas senhas. A orientação é Marcio Mariano, gerente de uma empresa em soluções de tecnologia. Segundo ele, é sempre importante revisar as informações sobre as contas.
Outra artimanha é a clonagem do Whatsapp ou a criação de perfis falsos. Os fraudadores utilizam a chamada engenharia social e fazem pressão para manipular a vítima e conseguir a transferência via PIX. A forma de evitar é primeiro confirmar com quem está falando, diz o professor de Ciência da Computação da UnB, Jorge Henrique Fernandes. E sempre manter o celular bloqueado.
Para proteger o Whatsapp é importante habilitar no aplicativo a opção “Verificação em duas etapas”. Com isso, uma senha vai ser solicitada periodicamente, impedindo o uso pelo criminoso.
Tem também outro golpe muito usado, que são aqueles feitos pelas centrais falsas oferecendo o cadastramento de chaves do PIX. Essas chaves devem ser registradas somente nos canais oficiais das instituições financeiras. A Febraban lembra que os bancos nunca pedem dados pessoais dos clientes por telefone ou e-mail, por exemplo. Se a pessoa tem alguma dúvida ou suspeita, deve ligar imediatamente para o gerente do banco.
Informações e foto da Agência Brasil