Foto: Reprodução/ Redes sociais
Na manhã desta sexta-feira (5), um homem, cuja idade e identidade não foram divulgadas, foi atacado por um cachorro em frente à antiga Alegria do Morro, no bairro Guede, em Barroso. Ele passava de moto pelo local, foi ferido na perna esquerda — conforme imagem enviada à nossa reportagem — e precisou buscar atendimento no hospital.
Segundo o primo da vítima, ela aguardou atendimento até a tarde e enfrentou dificuldades, como a falta imediata da vacina antirrábica. O familiar destacou que não foi o primeiro ataque: “aconteceu comigo também, só comigo rasgou a calça”.
O proprietário do animal não foi localizado, causando revolta: “Não achou o dono não. Aí não aparece, né? Quando machuca, não aparece. Aparece quando você dá um ‘bicudo’ no cachorro, aí aparece o dono”, desabafou.
Moradores seguem preocupados com cães agressivos soltos e aguardam ações concretas das autoridades. No dia 28 de agosto, população, protetores de animais e autoridades se reuniram na Câmara Municipal para discutir o aumento desses animais na cidade. Foram apontadas preocupações sobre a segurança da população e o bem-estar dos cães.
De acordo com a Associação Protetora dos Animais de Barroso (Apab), existem cerca de 18 cães identificados como agressivos, que precisam ser recolhidos e submetidos a programas de adestramento.
O QUE FAZER EM CASO DE ATAQUE DE CÃES?
A Apab orienta que, em caso de ataque, a vítima busque atendimento médico imediato e verifique se o animal tem tutor. Se houver dono, deve-se registrar Boletim de Ocorrência por posse irresponsável. Se o animal estiver solto, a recomendação é procurar o setor de Tributação da Prefeitura, fazer um requerimento à Procuradoria e solicitar medidas para prevenir novos ataques. É importante guardar o número do protocolo e, se possível, encaminhar cópia à Apab. Formalizar o caso ajuda a garantir providências e evitar novos incidentes.