Moradores da Rua Treze de Maio, localizada no bairro Josefina Coelho, estão insatisfeitos com uma obra inacabada no local que tem gerado uma série de transtornos.
A Copasa, empresa responsável pelo abastecimento de água em boa parte da cidade, realizou há pouco mais de dois meses a instalação de uma adutora no local, sendo necessária a retirada dos bloquetes da rua, que até o momento não foram recolocados.
Segundo alguns cidadãos à reportagem da Rádio Liberdade FM, a sujeira na rua é um dos problemas predominantes desde então. Com o tempo seco, o excesso de poeira atrapalha, e com a chuva, a poeira se transforma em barro o que gera ainda mais sujeira.
A situação também é prejudicial para os pedestres e motoristas que passam pela rua, como relata o motorista Francisco.
“É uma das piores situações que nós podemos enfrentar ao trafegar com seu veículo ou até mesmo para quem anda a pé e pode se machucar. É muito triste essa situação sendo que isso poderia ser olhado com mais cuidado pelas autoridades do município”.
Além disso, o problema também se estende para o comércio, como ressalta Taylor, proprietário de um estabelecimento localizado na rua.
“Em época de sol faz muita poeira e suja muito o meu comércio e isso traz muito barro, o cliente pisa e trás muita sujeira no meu estabelecimento. O cliente também pode achar o comércio sujo”
Procurada pela reportagem da Rádio Liberdade, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal informou que “a obra em questão é de inteira responsabilidade da COPASA. A Prefeitura, no entanto, segue cobrando a Companhia para a conclusão da obra. Diante disto, a empresa informou que fizeram um novo processo licitatório para a contratação de outra empresa terceirizada que fará o reparo do calçamento das ruas na próxima semana”.
A Copasa informou a reportagem que a instalação da adutora de água foi executada até onde o pavimento foi retirado. A empresa que estava executando o serviço tinha em contrato com a Copasa somente a recomposição do pavimento com reaproveitamento das peças pré-moldadas.
“Quando eles entraram lá a realidade era outra e viram que as peças estavam bem quebradas e não seria possível fazer o reaproveitamento conforme constava na planilha. Então nós propusemos um valor para a empresa adquirir novos pré-moldados, mas eles não aceitaram o valor. Com isso, tivemos que fazer uma outra licitação para outra empresa pegar o serviço para executá-lo.
Contudo, foi constatado que as peças estavam quebradas e não seria possível fazer o reaproveitamento conforme constava na planilha. Com isso, a Copasa propôs um valor para a empresa adquirir novos pré moldados, mas eles não aceitaram o valor. Assim sendo, foi necessária a realização de uma outra licitação para uma nova empresa executar o serviço, que foi a AC Engenharia.
A empresa pediu um prazo de fabricação dos materiais necessários, pois as medidas do sextavado e do intertravado estão fora dos padrões das peças usuais mais vendidas.
Uma reunião com a Prefeitura Municipal será realizada nesta próxima sexta-feira (17) para que a Copasa apresente ao prefeito a nova empresa e assim definir o prazo de conclusão da obra.