Mulher furta produtos em Supermercado em Barroso; Dono enfrenta longa espera nos trâmites legais em São João del-Rei

Na noite de sábado (5), por volta das 19h15, uma mulher de 56 anos foi presa em flagrante após furtar diversos produtos no Supermercado Moreira, localizado na Avenida Francisco de Paula Souza, no bairro Guede, em Barroso. O crime foi registrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento.

Segundo o proprietário do supermercado, que acompanhava as imagens ao vivo por meio de um sistema com 32 câmeras, a suspeita pagou por apenas dois itens – um pão e outro produto não especificado – e tentou sair do local com outros diversos produtos escondidos na bolsa.

Ao perceber a movimentação suspeita, o comerciante abordou a mulher logo após ela sair do supermercado. Confrontada, ela admitiu o furto, justificando a ação por dificuldades financeiras.

A mulher recebeu voz de prisão em flagrante, e os produtos furtados foram apreendidos. Ela foi conduzida à Delegacia de Plantão em São João del-Rei.

Os materiais furtados/recuperados, foram:
• 2 frascos de óleo de soja Vitaliv 900ml
• 2 pacotes de Bombril 60g
• 2 pacotes de café 3 Corações 500g
• 2 frascos de condicionador Seda 325ml
• 1 caixa de tinta para cabelo Biocolor
• 1 caixa de máscara capilar Dove 250g
• 1 frasco de desengordurante UAU 500ml
• 1 lata de leite em pó Ninho 380g

O proprietário do supermercado acompanhou o caso de perto e também se deslocou até São João del-Rei. “Fiquei até quase seis horas da manhã aguardando a conclusão dos trâmites. O escrivão me informou que ela teria direito à fiança, mas não soube dizer o que aconteceu depois”, relatou.

Mesmo com a demora, o comerciante reforçou o compromisso do estabelecimento com o cumprimento da lei. “No Supermercado Moreira, tratamos todos os infratores da mesma forma, seja para um pequeno furto ou para um crime de maior valor. Não me importo em esperar até de madrugada, o importante é que tudo seja feito conforme a lei”, declarou.

Ele também destacou que a mulher poderá enfrentar outras consequências legais, como a possível perda de benefícios sociais, dependendo do desfecho do processo. “Quem comete um crime deve ser responsabilizado. O que queremos é que a justiça seja feita e que todos respondam pelo que fizeram”, concluiu.

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