Todo cidadão habilitado possui conhecimento das regras de trânsito para estacionar de forma correta, evitando transtornos e multas. A ação, ainda pode oferecer ao condutor desafios durante a manobra como pouco espaço, congestionamento da via e até mesmo segurança para o veículo.
Geraldo de Freitas, morador de Ritápolis, costuma visitar seus familiares em Barroso, ele nos conta ser raro conseguir deixar o seu veículo estacionado no Centro da cidade. O ritapolitano comenta o desafio ser ainda maior para os visitantes, pois com a falta das vagas na região central, muitos se colocam em situações de risco ao pararem em locais proibidos, como pontos de carga e descarga dos estabelecimentos comerciais e portas de garagem, por exemplo.
A problematização acerca de estacionar no Centro da cidade, especificamente no entorno da Praça Sant’Ana, vem do sistema de marcas horizontais que delimitam e controlam o estacionamento e parada de veículos. O mesmo tem sido alvo de críticas e debates pelo tempo que os carros permanecem no local.
A pouca rotatividade aliada ao crescente número de automóveis vem afetando o trânsito na região, fazendo com que as pessoas passem um bom tempo procurando uma vaga para estacionar o que gera estresse e frustração.
Valéria Campos, moradora do Nova Barroso, é motorista há 10 anos, e nos conta que em um período de dois anos, encontrar uma vaga para estacionar no referido local tem sido difícil. Ela acredita ser devido ao aumento no número de veículos na cidade, ocupando grande parte destas vagas. Com isso, a cidadã diz não ter opção e acaba por parar longe do seu destino, realizando todos os seus afazeres a pé. Valéria ainda comenta a necessidade de um estudo, talvez uma política pública voltada para este caso, assim a população ficaria satisfeita.
A reportagem procurou a Câmara Municipal em busca de informações sobre um possível projeto de lei que viabilize melhorias para a questão de mobilidade urbana apresentada. A mesma, através da Assessoria de Comunicação, informou não existir nenhum projeto aprovado ou em tramitação.
Assim como a Câmara, a Prefeitura também foi procurada e questionada sobre uma proposta de solução para o caso, porém não houve resposta até o fechamento desta matéria.