Minas Gerais começa a definir os detalhes do projeto-piloto que colocará câmera nas fardas dos policiais militares de todo o estado. Em São Paulo, mortes em ações policiais caíram 46% com uso do equipamento
Uma reunião entre o Ministério Público estadual e a Polícia Militar nessa quinta-feira iniciou a construção do projeto.
A expectativa é de que em outubro os agentes estejam usando câmeras no fardamento e também usem armas de menor potencial ofensivo, os tasers.
Em 2021, o MPMG aprovou R$ 4,2 milhões para a compra dos aparelhos de filmagem e o mesmo valor para a aquisição de armas de choque. Se o uso da primeira leva dos materiais apresentar resultados satisfatórios, a ideia é que todo o contingente policial do estado seja treinado e passe a utilizar câmeras na farda.
A PM realiza o processo de aquisição dos equipamentos e a elaboração do procedimento operacional padrão. Em seguida, a corporação realizará o treinamento da tropa.
O Ministério Público de Minas Gerais confia que a utilização das câmeras, armas de menor potencial ofensivo e o treinamento dos militares vai proporcionar melhor estrutura para combate ao crime.
A expectativa é que no final do ano, MPMG e PMMG tenham um relatório sobre o projeto-piloto.