A Prefeitura de Barroso divulgou, nesta quarta-feira (19), um comunicado informando sobre a escassez de insulina no mercado, um problema que afeta todo o país. Segundo a nota, a falta do medicamento essencial para pacientes diabéticos se deve a dificuldades do Governo Federal nos processos de aquisição. Esta é a segunda vez que o município enfrenta a escassez do medicamento.
Diante da crise, o Governo Federal busca alternativas no mercado internacional, mas ainda não há previsão para a regularização do fornecimento. Enquanto isso, milhares de pessoas que dependem da insulina para sobreviver enfrentam uma situação de incerteza e risco.
A insulina é indispensável para o controle da diabetes, e sua ausência pode levar a complicações graves, como crises hiperglicêmicas e internações hospitalares. A responsabilidade pela aquisição e distribuição do medicamento é do Governo Federal, e a falha no planejamento tem gerado preocupação entre gestores municipais e profissionais de saúde.
No dia 17 de janeiro, uma nota também foi divulgada pelo Poder Público esclarecendo o desabastecimento de insulina no município, afetando tanto a rede pública quanto a privada de saúde. Na ocasião, foi mencionado o atraso na entrega do medicamento devido ao desabastecimento nacional de insumos para a fabricação de insulina. O fornecimento foi normalizado no dia 21, ficando disponível para retirada na Farmácia Municipal.
Em contato com um usuário do medicamento em data anterior, a reportagem foi informada de que, devido à situação anterior, graças à prática de guardar algumas canetas de insulina, foi possível enfrentar o período de escassez, inclusive socorrendo terceiros. A medida não foi uma previsão, mas serviu como alerta para que, no futuro, os usuários possam adotar o mesmo tipo de preparo.
Confira abaixo o comunicado na íntegra:
“COMUNICADO | ESCASSEZ DE INSULINA
Informamos que a falta de insulina no mercado é uma situação de alcance nacional, causada por dificuldades do Governo Federal nos processos de aquisição. Medidas estão sendo adotadas para buscar alternativas no mercado internacional.
Ainda não há previsão para a regularização do fornecimento, mas seguimos empenhados em resolver a questão o mais rápido possível. Novas informações serão comunicadas assim que disponíveis.
Agradecemos pela compreensão e estamos à disposição para esclarecimentos.”
