De acordo com os dados do Censo 2022 do IBGE, Barroso possui 8,3% da sua população composta por pessoas com algum tipo de deficiência, ocupando o 2.218º lugar no ranking nacional. Entre as limitações registradas no município, foram identificadas pessoas diagnosticadas com autismo, limitação nas funções mentais, dificuldades funcionais para pegar pequenos objetos ou abrir garrafas, andar ou subir escadas, ouvir e enxergar — esta última com o maior índice: 3,4%.
A maioria das pessoas com deficiência é do sexo feminino. No caso das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que somam 1,5% da população barrosense, a maioria é do sexo masculino (1,8%), contra 1,1% do sexo feminino. Quanto à cor/raça, o maior registro é entre pessoas brancas (1,6%).
O município supera o percentual de pessoas com deficiência registrado em Minas Gerais (7,3%), na Região Sudeste (6,8%) e também a média nacional (7,3%).
Entre as regiões analisadas, Barroso fica atrás apenas da concentração urbana de Barbacena (que inclui Barbacena, Alfredo Vasconcelos e Antônio Carlos), com 9,4%. Barbacena sozinha registra 9,8%, ocupando a 1.064ª posição no ranking. A concentração urbana de São João del-Rei (com São João del-Rei, Tiradentes, Coronel Xavier Chaves e Santa Cruz de Minas) registra 7,1%. São João del-Rei está na 3.445ª colocação, abaixo de Barroso nesse indicador. Outras cidades próximas, como Dores de Campos (5,9%), Prados (6,2%) e Carandaí (7,4%), também apresentam percentuais menores.
A variação entre os índices pode refletir fatores como estrutura demográfica, acesso ao diagnóstico, políticas públicas e conscientização. Com 8,3%, Barroso reforça a importância de ações voltadas à acessibilidade e ao suporte à população com deficiência, em sintonia com diretrizes estaduais e nacionais.
Compreender esses dados é essencial para fortalecer o compromisso com a inclusão e a melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos.
