Foto de capa: Wellington Tibério
No dia 10 de setembro de 1765, foi registrada a concessão da sesmaria que originou o território de Barroso. O documento, emitido em nome da Coroa Portuguesa, beneficiou o capitão João Luís Coelho de Garre e sua esposa, Albina Silva Mattos, consolidando a posse das terras que dariam base à formação social, econômica e cultural do município.
A sesmaria, de meia légua quadrada — cerca de 1.089 hectares —, está entre os primeiros registros oficiais da ocupação da região. Especialistas destacam que o episódio conecta a cidade às raízes da história de Minas Gerais, em especial ao ciclo do ouro, à pecuária e à expansão agrícola.
As sesmarias eram distribuídas pela Coroa Portuguesa para incentivar a ocupação e a produção agrícola. No caso de Barroso, o ato abriu caminho para o surgimento de povoações, capelas e atividades que estruturaram a região no século XVIII.
Hoje, a data é lembrada como marco de identidade e memória coletiva, valorizando a importância das famílias pioneiras.
Com informações de Eustáquio Silva e Luciano Nascimento.