Um concurso em Paris, na França, elegeu o azeite produzido em Minas Gerais como um dos melhores do mundo.
O concurso reuniu participantes da América, África e Oceania. Dentre os mineiros o azeite Monasto, de Maria da Fé, recebeu medalha de Ouro, e as marcas Vertentes, de Andrelândia, e Zet, também de Maria da Fé, foram finalistas. O primeiro azeite baiano extraído na Epamig em Maria da Fé (MG) também conquistou medalha de ouro.
O que poucos sabem é que o Ex-prefeito de Barroso e também deputado, Baldonedo Arthur Napoleão, contribuiu de forma significativa para o crescimento e fortalecimento da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, a Epamig, em 2003, quando se tornou o presidente da empresa.
Segundo Baldonedo, assim que empossado, teve a oportunidade de realizar uma visita à Fazenda Experimental de Maria da Fé, encontrou o local em estado de abandono. Ao perguntar sobre os arbustos no meio do mato, um funcionário informou a ele que se tratava de pés de oliveira, cerca de 500 oliveiras inutilizadas.
Ao retornar para Belo Horizonte, sua primeira medida foi nomear um Gerente para a Fazenda de Maria da Fé e com o apoio dos pesquisadores a fazenda foi recuperada, as oliveiras foram multiplicadas e abertas ao público para incentivo aos produtores rurais.
Ainda, de acordo com o Ex-prefeito, foi criada a Associação dos Produtores, que com recursos próprios, em 2008, permitiu a importação de um extrator da Itália. Foi a primeira vez que aconteceu a extração de azeite extra virgem no Brasil. Lembrando que o azeite é tradicionalmente fabricado em outros países como Grécia e Itália.
Baldonedo relatou como é ver Minas Gerais se destacando entre os principais produtores de Azeite e a sensação de um trabalho, iniciado em sua gestão, sendo concretizado e reconhecido internacionalmente.
“Minas Gerais é um dos mais importantes estados da federação na produção de alimentos. Esse sucesso na produção de alimentos é resultado da pesquisa tecnológica e aí entra a EPAMIG em Minas Gerais. E o setor que eu dei grande prioridade foi a da produção de azeitona e de azeite, isso na fazenda de Maria da Fé. O mais importante é que eu propus a criação, estimulei os produtores rurais da região para levarem as mudas de oliveiras da fazenda para suas propriedades com assistências dos pesquisadores e técnicos da EPAMIG. […] O que vem acontecendo agora é resultante de uma articulação estreita, bem feita, técnica e científica que eu vejo com entusiasmo ter notícia do azeite de Minas Gerais produzidos originariamente com as oliveiras da EPAMIG e conseguindo participar de concursos internacionais, não de qualquer país, mas dos mais importantes produtores de azeites do mundo, que são Portugal e Espanha obter o primeiro lugar isso não tem preço uma conquista dessa.”
Nas redes sociais, alguns produtores reconheceram o trabalho iniciado pelo barrosense, agradecendo-o pela contribuição e dedicando a ele o prêmio recebido.